Privatização dos Correios

Na audiência pública, proposta pelo deputado Estadual Marcio Pacheco do Partido Pátria Livre (PPL PR), e organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (SINTCOM-PR), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos os participantes debateram a retirada de direitos dos trabalhadores no Plenário da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep). Recebendo varias funcionários dos correios, lideranças, de Curitiba Região Metropolitana e Interior do Estado. Na noite desta segunda-feira (8) maio para debater a precarização dos serviços e atendimento prestados pelos Correios, e a possibilidade de privatização da estatal. Os participantes debaterem retirada de direitos dos servidores dos Correios, o fechamento de agências, a falta de segurança, a suspensão de férias dos funcionários, demissões motivadas e cobranças no plano de saúde. Segundo o Secretario Geral Marcos Rogério Inocêncio o (China), os correios vive uma crise financeira sem precedentes e para reduzir o déficit bilionário acumulado nos últimos anos, à empresa pretende fechar 250 agências em todo o Brasil. No Paraná, são mais de 40 unidades previstas para fechar as portas até final do segundo semestre deste ano. Em Curitiba fechou 5 agencias e vai fechar mais 8, no estado, são 6.353 funcionários. Sérgio Alende, anunciou o fim da greve da categoria em todo o Brasil, que durou doze dias. Segundo o dirigente, o fim da paralisação não encerra as negociações. “Recuamos, mas está mantido o estado de greve. Agora é o momento dos sindicatos voltarem às suas bases em todo o país para mostrar a toda categoria o que vem pela frente. Já temos informação de que há uma previsão de 20 mil demissões no segundo semestre de 2017. Isso é um sinal de que o processo de privatização está acontecendo de forma acelerada. É importante ressaltar que o nosso objetivo com essa greve é restabelecer a qualidade dos serviços que a empresa conquistou ao longo dos anos. A nossa paralisação não tem um caráter economicista, no qual vamos pedir reajuste salarial. Muito pelo contrário”, ressaltou Alende. A presidente da Federação das Mulheres do Paraná, Alzimara Bacellar “falou que com esse desmonte dos correios e o seu sucateamento as cidades pequenas e a população mais carente serão todos prejudicas principalmente as mais distantes e de difícil acesso, a população são as que mais precisam para receber suas cartas e encomendas, nem todos tem acesso a internet ou telefone celular com novos programas e avanços tecnológicos, há lugares que nem luz elétrica chegou ainda, mas o carteiro chega lá”. Desabafou Ela Justificativa – O diretor regional dos Correios no Paraná, Paulo César Kramer, afirmou que a audiência pública foi importante para esclarecer alguns pontos sobre as dificuldades que os Correios passam na atualidade. “A empresa passa por um momento delicado e de reestruturação. Nós temos que repensar nosso posicionamento no mercado, de atendimento à população. Essa é uma conjuntura não apenas dos Correios, mas também do país todo, que passa por uma crise muito grave. O objetivo é esclarecer tudo para devolver os bons serviços da empresa à sociedade”, explicou ele. por José Lemes