quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Requião Filho pede benefícios que o pai não concedeu

O deputado Requião Filho (PMDB) saiu em defesa dos estudantes que ocupam as escolas no Paraná. Aproveitou a tribuna para criticar a atual falta de valorização dos professores. Enquanto ouvia o discurso, um dos deputados lembrou que Requião pai, quando governador, recorreu ao Supremo Tribunal Federal para não pagar o piso nacional ao magistério paranaense. Além disso, se negou a ampliar a hora-atividade. “Hoje, o governo paga mais que o piso e a hora-atividade aumentou 75%. Ele ainda quer surfar na falta de valorização dos professores”.Fonte: Fabio Campana

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Ney escreve a mão carta de rompimento

O candidato do PSD, Ney Leprevost, respondeu ao governador Beto Richa com mensagenm escrita a mão, em papel comum, entregue ao jornal Gazeta do Povo. “Governador, cuide do Estado. Os curitibanos vão escolher quem vai cuidar de Curitiba”. Significa que se Ney Leprevost vencer, iniciará à frente da Prefeitura como o seu antecessor, Gustavo Fruet, em péssima relação com o governo estadual, isso com toda certeza não seria um bom negocio pois as relações devem ser amistosas sem ideologias partidarias para que os cidadãos não sofram como sofreram estes ultimos 4 anos.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Morre Capitão do tri, Carlos Alberto Torres aos 72 anos

Um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, Carlos Alberto Torres faleceu nesta terça-feira, vítima de um infarto fulminante no Rio de Janeiro. O ex-lateral-direito trabalhava como comentarista do canal Sportv, onde fez sua última aparição na TV no domingo. A ESPN BRASIL EXIBE NESTA TERÇA-FEIRA, ÀS 00H (BRASÍLIA), A REPRISE DO "BOLA DA VEZ" COM CARLOS ALBERTO TORRES. Nascido em 17 de julho de 1944, no Rio de Janeiro (RJ), Carlos Alberto Torres atuou por Fluminense, Botafogo, Santos, Flamengo e New York Cosmos. O lateral-direito era o capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, que encantou o mundo com Pelé, Tostão, Rivellino e cia, conquistando o tricampeonato, no México, ao vencer a Itália por 4 a 1 na grande final. Ele também tentou a carreira como treinador, iniciada em 1983 e terminada em 2005, passando por clubes como Corinthians, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Paysandu e Atlético Mineiro. O último time que comandou foi o "Papão", em 2005. Como jogador, Carlos Alberto conquistou três títulos Cariocas pelo Fluminense, dois Brasileiros, um Rio-São Paulo e cinco Paulistas pelo Santos.

Seguindo Tendencia, Tucano será o próximo prefeito de Porto Alegre, aponta Paraná Pesquisas

De acordo com os números do Instituto Paraná Pesquisas divulgados nesta terça-feira, 25, o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB) será o próximo prefeito de Porto Alegre. Marchezan Junior lidera, de forma absoluta o levantamento, com 49,9% das intenções de voto neste segundo turno. Sebastião Melo (PMDB) tem 30,4%. Nos votos válidos: Marchezan Junior tem 62,2% e Sebastião Melo, 37,8%. O Paraná Pesquisas entrevistou 820 eleitores entre os dias 20 e 24 de outubro. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro de 3,5%. Independente do voto, os entrevistados apontaram Marchezan Júnior, com 61,3%, como o próximo prefeito da capital gaúcha. Melo, nesta questão, teve 22,4%. A pesquisa está registrada no TSE sob o nº RS-04001/2016.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Prisão de Eduardo Cunha aumenta medo de delação premiada

Prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha causa apreensão em Brasília sobre eventual colaboração com a Justiça, que pode dar novo fôlego às investigações da Operação Lava-Jato
“É a queda da República”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR). “Eu não sei quem tem a temer. Algumas pessoas sabem o que fizeram durante esse período. Essas pessoas que fizeram coisa errada, pode ser que estejam com medo. Uma coisa é o Eduardo Cunha fora da cadeia, outra é o Eduardo Cunha na cadeia”, também comentou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, um dos amigos e aliados do ex-deputado. A prisão preventiva do ex-presidente da Câmara, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que coordena a Operação Lava-Jato, e os rumores imediatos de sua delação premiada fizeram a capital federal tremer. Afinal, mesmo esperada, tratava-se da prisão do ex-todo-poderoso presidente da Câmara, que abriu o caminho para o impeachment de Dilma Rousseff e que chegou a controlar uma “bancada” de mais 200 parlamentares. A apreensão ficou evidente na reação, ou na falta de reação, do plenário da Câmara, quando o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) anunciou a prisão. Não houve manifestações, nem contra nem a favor, enquanto o deputado fazia o anúncio, como se seus pares ficassem sem ter o que pensar diante do tamanho do estrago de uma eventual delação premiada de Cunha. Integrantes do Conselho de Ética defenderam que ele faça delação. “Se ele tem algo a revelar, acho bom que o faça. É preciso tirar de baixo do tapete muita coisa que estava escondida”, afirmou o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que foi relator do processo de cassação de Cunha. O impacto da prisão supera o da do ex-senador Delcídio do Amaral, em novembro. Quando foi preso, acusado de obstruir as investigações da Lava-Jato, ele disse que não faria delação, mas acabou cedendo e forneceu revelações comprometedoras que fizeram as investigações avançarem. O temor agora é de que uma eventual delação de Cunha dê novo fôlego à Lava-Jato. Cunha foi preso no início da tarde perto do prédio onde mora por policiais federais e levado em um jato Embraer 145 para Curitiba, onde chegou por volta das 17h30. Antes de encontrar Cunha em Brasília, a Polícia Federal tentou prendê-lo em sua casa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, pela manhã. Em seguida, os agentes foram ao apartamento funcional que ele ainda ocupava na Asa Sul, em Brasília. O ex-deputado já tinha uma mala preparada para uma eventual prisão e não teve nenhuma reação à prisão. Ele estava na companhia de um de seus advogados. Além da prisão, a Justiça decretou a indisponibilidade de bens de Cunha no valor de R$ 220.677.515,24. A decisão foi dada pela 6.ª Vara Federal de Curitiba em ação civil de improbidade administrativa movida pela Procuradoria da República na capital paranaense, contra o peemedebista. A investigação contra Cunha sobre contas na Suíça abastecidas por propinas na Petrobras estava sob responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF). Cassado pela Câmara, o peemedebista perdeu o foro privilegiado. Os autos foram deslocados, então, para a 13ª Vara de Curitiba, base da Lava-Jato. Na segunda-feira, Moro intimou Cunha para apresentar sua defesa prévia em ação penal que atribui ao ex-deputado US$ 5 milhões nas contas secretas que ele mantinha na Suíça, que seriam oriundos de propina no contrato da Petrobras para exploração do campo de Benin, na África, em 2011. Ao pedir a prisão preventiva, a força-tarefa da Lava-Jato reiterou todos os argumentos já apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, perante o STF e acrescentosu que, mesmo após ter seu mandato cassado em setembro, o peemedebista “ainda mantém influência nos seus correligionários, tendo participado de indicações de cargos políticos do governo Temer”. Treze procuradores da República que integram a força-tarefa subscrevem o requerimento de prisão. Os investigadores citam, como exemplo, a nomeação do deputado líder do PR Maurício Quintella, aliado de Cunha, para o Ministério dos Transportes no governo Temer. Na época em que ocupava o cargo de deputado, Quintella votou contra a cassação de Cunha no Conselho de Ética. “Não há que se falar que seu afastamento do cargo de deputado federal seja suficiente para inibir as atividades obstrutivas do representando, pois mesmo afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha ainda mantém influência nos seus correligionários, tendo participado de indicações de cargos políticos do governo Temer”, diz o pedido de prisão acatado pelo juiz Sérgio Moro. Ao mandar prender Cunha, Sérgio Moro apontou para o ‘caráter serial dos crimes’ do peemedebista e advertiu para o risco de fuga do mais novo prisioneiro da Lava-Jato. O juiz usou como fundamentos do decreto de prisão ‘risco à ordem pública e à instrução do processo’. No longo despacho de 26 páginas em que fundamenta o decreto de prisão de Cunha, Sérgio Moro destacou “a habilidade do acusado em ocultar e dissimular propinas, com contas secretas no exterior, parte não totalmente identificada nem sequestrada, permanece incólume”. O magistrado destacou que “não foi ainda possível identificar toda a dimensão das atividades delitivas de Eduardo Cunha, nem a localização do produto dos crimes em toda a sua extensão”. "foto: Wilson Dias/Agência Brasil"

Paraná melhora nota de classificação e se qualifica para operações de crédito

Graças ao ajuste fiscal, o Paraná melhorou sua capacidade de pagamento em 2015 e aumentou o seu rating fiscal, mostra o Boletim das Finanças Públicas, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ligada ao Ministério da Fazenda. O Paraná teve sua nota de classificação elevada de C+ para B-. Apenas mais dois Estados– Alagoas e Mato Grosso do Sul - melhoraram o desempenho no ranking da STN. As notas, que variam de A a D, são definidas pelo Tesouro com base na análise de endividamento, serviço da dívida, resultado primário, despesas com pessoal e outros itens do balanço. A STN considera como boa a situação fiscal dos Estados com notas A e B, por apresentarem risco médio ou baixo de crédito, além de menor endividamento e baixo comprometimento com serviço da dívida. O rating também tem impacto na concessão de garantias da União para empréstimos dos Estados. PARA A POPULAÇÃO – O governador Beto Richa afirma que a nota da STN é mais uma demonstração da situação diferenciada do Paraná. “Fizemos o esforço para aumentar a arrecadação e reduzir despesas públicas e estamos colhendo os frutos dessa decisão estratégica”, disse Richa. “É importante salientar que, ao capacitar o Estado a obtenção de financiamentos, estamos garantindo mais investimentos. Isso significa melhoria nas condições de vida dos paranaenses e esse é o objetivo maior”, afirma. RECONHECIMENTO - De acordo com o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, a nota é o reconhecimento do ajuste fiscal implantado em 2015. Com a melhora na avaliação de risco pela STN, o Paraná entra no rol de Estados que podem receber o aval da STN para operações de crédito. “Foi uma conquista importante e difícil de se obter, o que reforça a necessidade de mantermos a austeridade na condução das contas do Estado”, disse o secretário. Com a nota B- não há mais impedimento para a liberação de créditos para o Paraná. Com a nota C+, o Estado dependia de concessão de excepcionalidade por parte da União para o aval de empréstimos internacionais. FINANCIAMENTOS – O Paraná atualmente pleiteia, junto à STN, o aval para três empréstimos junto o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID): Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transporte (US$ 300 milhões), Paraná Urbano III (US$ 150 milhões) e Paraná Seguro (US$ 67,2 milhões). Os financiamentos somam R$ 1,5 bilhão e serão direcionados para as áreas de estradas, infraestrutura de municípios e segurança. Na última terça-feira, Richa reuniu-se em Brasília com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, para tratar da liberação e recebeu a garantia de que a STN vai dar prioridade na liberação de empréstimos para o Estado. De acordo com Mauro Ricardo, o Paraná atende aos dois critérios estabelecidos pela STN para a prioridade nas garantias. “O primeiro é ter nota A ou B. O segundo critério é que o Estado foi, entre as unidades da federação, o que menos recebeu autorizações para operação de crédito em relação à sua receita corrente líquida nos últimos seis anos”, disse. RANKING - A melhora do resultado do Paraná contrasta com o desempenho dos demais estados. Dez deles pioram suas notas. Dos 27 estados, 14 apresentaram classificação B e nenhum obteve nota A. Na análise dos dados do Paraná, a Secretaria do Tesouro considerou a melhora da relação dívida corrente líquida e receita corrente líquida. Em 2012, essa proporção era de 0,60. Em 2014, era de 0,58 e, em 2015, caiu para 0,49. O boletim destaca, ainda, o fato de o Paraná ter revertido o déficit do ano anterior de R$ 11 milhões e fechado 2015 superávit primário de R$ 1,7 bilhão.

domingo, 16 de outubro de 2016

Governo do Estado libera mais R$ 7,6 milhões para as escolas

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Educação, liberou mais de R$ 7,6 milhões para as escolas estaduais. O dinheiro já está disponível na conta das unidades. O dinheiro se refere a cotas de consumo e de serviço do programa Fundo Rotativo e vão atender as 2,1 mil escolas da rede estadual. São duas parcelas de R$ 3,8 milhões. Este ano, R$ 58 milhões já foram repassados às escolas. Esta é a quarta parcela liberada e para despesas de serviço, que são usadas pelas escolas para pequenas obras e reformas emergenciais, como por exemplo, reparos nas redes hidráulica e elétrica. Para as despesas com compra de itens de materiais de limpeza e expediente essa é a oitava cota liberada. O chefe da Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF), Manoel José Vicente, explica que os recursos estão sendo repassados dentro de um cronograma para facilitar a administração escolar. “Assim os diretores podem comprar na hora o que for necessário. Compras de papel, pequenos reparos podem ser resolvidos sem demora”, esclarece. EM 2015 - No ano passado, o Governo do Paraná repassou R$ 73,8 milhões do programa Fundo Rotativo para as escolas estaduais. Foram enviadas dez parcelas da cota normal consumo, quatro da cota serviço e duas cotas extras.

Modernização da rede elétrica reduz em 30% desligamentos em Curitiba

A Copel construiu 39 quilômetros de novas redes compactas em Curitiba no primeiro semestre de 2016. Protegidos e mais resistentes, os cabos compactos contribuem para reduzir o índice de desligamentos da rede elétrica. Em comparação com o primeiro semestre de 2015, os desligamentos caíram 30%, em média. Nos oito primeiros meses de 2015, a duração média de desligamento por consumidor (DEC) na capital era de 3 horas e 43 minutos. Esse índice representa o tempo médio que cada consumidor ficou sem energia no período. Em 2016, o índice no mesmo intervalo alcançou 2 horas e 35 minutos, uma redução de quase um terço. As novas redes foram construídas em diversas regiões da cidade. As principais obras foram feitas no Bigorrilho, Batel, Fazendinha, Cajuru, Uberaba, Hauer, Boqueirão, Cidade Industrial, Ahu, Pilarzinho, Barreirinha e Santa Cândida. NO ESTADO - Em todo o Paraná, as equipes da Copel construíram 430 quilômetros de redes compactas no primeiro semestre de 2016. Formada por um conjunto de cabos de aço, condutores cobertos e espaçadores, a rede compacta apresenta melhor desempenho que a rede convencional graças à sua maior proteção. Por isso, pode contribuir para reduzir o número de desligamentos causados pelo contato de galhos, pipas e outros objetos com a rede de distribuição de alta tensão. “A ampliação das redes compactas confere maior segurança e qualidade ao fornecimento de energia”, diz o diretor de Distribuição, Antonio Guetter. “Ela também contribui para uma convivência harmônica entre a rede elétrica e a arborização urbana, porque as redes compactas ocupam área menor e evitam podas drásticas”, esclarece. PRIMEIRAS - A Copel foi uma das primeiras empresas a utilizar redes compactas no Brasil, começando a testar a tecnologia em 1994 na cidade de Maringá, que apresentava muitos desligamentos devido à sua densa arborização. Hoje a cidade possui praticamente 100% de sua rede composta por este tipo de cabos. O projeto foi gradativamente ampliado a outros municípios, alcançando 1,3 mil quilômetros de compactas instaladas em 2008. De lá para cá, sua extensão foi ampliada em cinco vezes, alcançando atualmente 8,3 mil quilômetros. DESLIGAMENTOS PROGRAMADOS - Para substituir a rede convencional pela rede compacta, a Companhia programa desligamentos nos locais onde os novos cabos serão instalados. Esse tipo de interrupção permite que a melhoria seja feita com segurança, evitando riscos para a população e para as equipes que trabalham na rede. Os desligamentos são precedidos por estudos que visam minimizar o impacto da falta de energia para os consumidores, restringindo ao máximo a área afetada e o tempo do desligamento. “Essas interrupções são muito importantes para trazer melhorias permanentes para os consumidores”, acrescenta Guetter. A Companhia sempre informa os clientes que serão afetados por uma interrupção para a realização de obras. É possível consultar a programação de desligamentos no site www.copel.com ou por meio do aplicativo Copel Mobile, disponível para smartphones e tablets equipados com sistema Android ou iOS.

200 MIL PESSOAS SÃO VACINADAS CONTRA A DENGUE

O Governo do Estado vacinou 200 mil paranaenses contra a dengue durante a campanha realizada entre 13 de agosto e 24 de setembro. O relatório final de vacinação, divulgado nesta sexta-feira (14), registra que foi alcançado 50% da meta estabelecida na aplicação da primeira dose – algo estimado em 400 mil doses. Dos 30 municípios contemplados, quatro conseguiram vacinar pelo menos 80% do público-alvo (Munhoz de Mello, Boa Vista da Aparecida, São Jorge do Ivaí e Cruzeiro do Sul). Além disso, outras 10 cidades atingiram boas coberturas vacinais, com índices superiores a 60%. Entre elas estão Paranaguá e Assaí, cuja campanha imunizou crianças, jovens e adultos com idade entre 9 e 44 anos. Nessas cidades, pelo menos 60 mil pessoas foram vacinadas. “Consideramos o resultado satisfatório, principalmente por termos aplicado a primeira dose em meses onde não há circulação de dengue, o que dá à população a impressão de não haver riscos de contaminação”, explica o secretário estadual da Saúde em exercício, Sezifredo Paz. Ele destaca que durante a segunda fase da campanha, que será realizada entre fevereiro e março nos 30 municípios prioritários, também será possível aplicar a primeira dose em quem não se vacinou. “É mais uma oportunidade para que as pessoas contempladas com a vacina sejam imunizadas nos municípios onde são registrados mais casos de dengue. O objetivo é reduzir a circulação viral e proteger indiretamente toda população”, ressalta Sezifredo. “Com a adoção da vacina, estamos transformando a dengue em uma doença imunoprevinível. Antes, ela sequer tinha tratamento específico. Ao vacinar nos municípios que registram mais casos e mortes por dengue, estamos protegendo indiretamente toda população”, ressalta Sezifredo. As pessoas que foram imunizadas na primeira etapa da campanha deverão voltar aos postos de vacinação para a segunda dose em fevereiro/março de 2017 e a terceira dose será aplicada em setembro, em datas a serem confirmadas. A superintendente diz que o sucesso da vacinação em alguns municípios se deve à adoção de estratégias diferenciadas para busca ativa do público alvo. “Nossas equipes estaduais se uniram aos profissionais dos municípios para imunizar o maior número de pessoas. O público jovem, principalmente entre 15 e 27 anos, não tem o hábito de frequentar unidades de saúde, por isso foi necessário adotar outras estratégias para atingi-los, como a oferta da vacina em escolas, universidades, igrejas e shoppings, por exemplo. Nas próximas etapas, vamos priorizar essa abordagem”, disse. ELIMINAR CRIADOUROS – Apesar de oferecer a vacina como uma nova ferramenta para o combate à dengue, a secretaria estadual da Saúde ressalta que a população deve continuar eliminando os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também de outras doenças sérias como zika e chikungunya. “O hábito de vistoriar as casas, quintais e seu ambiente de trabalho em busca de recipientes que acumulam água, deve ser permanente. Somente assim evitaremos a infestação do mosquito transmissor e manteremos nosso estado liuvre dessas doenças”, diz a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte. No boletim epidemiológico divulgado nesta semana, foram confirmados 90 casos de dengue no Paraná desde agosto deste ano, dos quais 78 são casos autóctones, em que a pessoa adquiriu a doença no município de residência. Os municípios com maior número de casos confirmados são Londrina (19), Cambé (10), Maringá (9), Jataizinho (8), Cascavel (5) e Marialva (4).