domingo, 30 de agosto de 2015

Profissionais de saúde são homenageados por família atendida pelo SUS

Para Gisele Pitlak o dia 28 de agosto tem um significado bastante especial, pois marca o renascimento de seu filho Iago, de 14 anos, vítima de atropelamento em 2014. A data foi comemorada no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), onde os profissionais de saúde que o atenderam foram homenageados. Como numa verdadeira festa de aniversário, os convidados foram recebidos com bolo e muita descontração. A iniciativa partiu da mãe do adolescente e resultou no reencontro emocionado de Iago com os funcionários do Hemepar. De acordo com Gisele, foram necessárias 23 bolsas de sangue para salvar a vida do garoto. “Além de agradecer aos profissionais do Hemepar, quero reforçar a importância da doação. Quem doa sangue, com certeza salva vidas. Nós somos um exemplo disso”, conta emocionada. Para o diretor do Hemepar, Paulo Hatschbach, atitudes como essas contribuem bastante com a instituição no sentido de sensibilizar as pessoas sobre a importância de ser um doador. “O Iago precisou da colaboração de muitos profissionais de saúde. Foi um trabalho em conjunto do qual ficamos muito satisfeitos de fazer parte. Casos como o dele comprovam que o Hemepar tem a capacidade de fazer o seu papel, mas é fundamental reconhecer a importância dos doadores. Graças às pessoas que nos procuram para doar sangue podemos ter dias como o de hoje”, diz o diretor. A comemoração contou também com a presença de parentes e amigos. Gisele ainda agradeceu aos médicos do Siate, Hospital Evangélico e Hospital do Trabalhador, que o acompanharam desde os primeiros socorros até a alta hospitalar. Hoje, um ano depois do acidente, Iago curtiu a festa como qualquer garoto. Se divertiu e recebeu muitos abraços. Agora, ele só pensa em estudar cada vez mais para ser aprovado no curso de Mecatrônica. DOAÇÃO - O procedimento da doação de sangue é seguro e dura aproximadamente 40 minutos com o acompanhamento de profissionais qualificados. Homens podem doar a cada 60 dias e mulheres devem aguardar três meses para fazer uma nova doação.

VENDAVAL ASSOLA REGIÃO DE SANTA FELICIDADE E VEREADOR MANFRON VOLTA A INSISTIR SOBRE ARBORIZAÇÃO DE VIA PÚBLICA...

No ano de 2003 o Vereador Aldemir Manfron enviou um requerimento a Prefeitura de Curitiba de n. 044.05450.2003 pedindo a substituição das árvores da Av. Manoel Ribas, Via Veneto e Av. Ver. Toaldo Tulio por outras de menor porte e que não causem risco de danos. A resposta foi de que somente seriam feitas substituições de arvores necessárias e que as demais não estariam causando riscos. Em 2006 após novo vendaval o Vereador voltou a insistir através do requerimento de n. 044.0005.2006 renovando o mesmo pedido e este por sua vez sequer teve resposta do Executivo. Não satisfeito o Vereador sempre que estava junto com os integrantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente fazia menção a necessidade de substituição das arvores, e agora novamente vemos que nesta madrugada do dia 27 de agosto muitas arvores e alguns galhos provocaram danos a veículos e pessoas e ao comercio local. Enfatiza Manfron que o Executivo ainda esta dando menos importância ao que de fato merece o assunto. É visível que temos mais da metade das nossas árvores de vias públicas tomadas por ervas e folhagens parasitas que fazem secar os galhos e causam a morte da árvore além do enorme peso na estrutura provocando a sua queda. Já é mais que necessária uma intervenção de “limpeza” em nossas ruas e praças. Especificamente vemos a região de Santa Felicidade e arredores que grande parte da arborização pública esta tomada por árvores que necessitam da retirada do parasita, se assim o permitir, mas caso esteja muito comprometida Manfron acredita que se faz necessário o trabalho de substituição por outra espécie de menor impacto na fiação elétrica, nas calçadas e na tubulação de água pluvial, energia, telefone e gás.

Em SP, Richa pede que Bradesco mantenha sede do HSBC no Paraná

O governador Beto Richa pediu nesta sexta-feira (28), em São Paulo, ao diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que o banco mantenha as agências e sedes do HSBC no Paraná. A preocupação do governador é com o anúncio do fim das atividades do banco no Brasil, que poderia acarretar perda de mais de 8 mil postos de trabalho no Paraná. “Foi um encontro bem positivo. Saímos confiantes que teremos uma boa solução para essa situação”, disse Richa. O governador cobrou do banco um posicionamento sobre a conservação dos empregos. "Estamos nos mobilizando pela preservação dos empregos do HSBC no Estado. Uma delas inclui este contato com a direção do Bradesco", afirmou Richa. Dos cerca de 21 mil colaboradores do HSBC, aproximadamente 8,5 mil trabalham no Paraná. Apenas em Curitiba e região são 7 mil pessoas trabalhando nas 43 agências, cinco centros administrativos e na unidade de desenvolvimento de software do banco. O executivo do Bradesco disse ao governador que a atividade dos dois bancos são complementares, só que com clientes diferentes, e garantiram que o objetivo é “manter as estruturas”. “A aquisição do HSBC foi um processo bem estudado e que não haverá precipitações”, disse. Ele destacou que o banco tem muito interesse em fortalecer a presença no Paraná. Além do presidente, participaram da reunião Lázaro de Mello Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco; Antônio Bornia, membro do Conselho de Administração do Bradesco; e Josué Augusto Pancini, diretor vice-presidente do Bradesco. VENDA - No começo de agosto, o HSBC anunciou a venda de sua subsidiária brasileira para o Bradesco por R$ 17,6 bilhões. Com o fechamento das unidades e dispensa dos funcionários, Richa acredita que ocorreria uma reação em cadeia na economia de Curitiba. “O Brasil passa por um período de recessão econômica e os reflexos disso impactam no Paraná. A demissão em massa desses funcionários teria um impacto muito negativo para economia paranaense”, afirmou o governador. Beto Richa destacou a qualificação profissional dos funcionários e acredita que há razões objetivas que justificam a manutenção dos empregos. "O Bradesco vai precisar da expertise desses milhares de trabalhadores que estão focados em ações técnicas e bancárias específicas”, disse. Richa lembrou que, no início de sua primeira gestão como prefeito de Curitiba, em 2006, fez várias reuniões com a cúpula mundial do HSBC a fim de que o banco inglês trouxesse para Curitiba o seu segundo centro mundial de tecnologia, o que gerou mais de mil empregos diretos de alto nível profissional. "A instalação do centro mundial de tecnologia na capital paranaense foi resultado de um trabalho árduo de convencimento e persuasão", lembrou o governador.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Conferência Estadual de Saúde termina com mais de 450 propostas aprovadas

Foi encerrada nesta quinta-feira (20), em Curitiba, a 11ª Conferência Estadual de Saúde, que reuniu mais de 1,3 mil pessoas para discutir políticas públicas voltadas à melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Das 596 propostas encaminhadas pelas conferências municipais de saúde, mais de 450 foram aprovadas e servirão de base para os gestores na elaboração do Plano Estadual de Saúde 2016 – 2019. De acordo com a coordenadora da comissão organizadora do evento, Cleide de Oliveira, foram três dias intensos de debates e discussões em prol da qualificação da rede pública de saúde no Paraná e no Brasil. “A avaliação é extremamente positiva e podemos dizer que a conferência foi um sucesso. Conseguimos tirar inúmeras propostas que, ao serem aplicadas, terão impacto direto na qualidade do atendimento ofertado à população”, afirmou. As discussões giraram em torno de quatro eixos principais: Consolidação das Redes de Atenção à Saúde no Paraná; Fortalecimento do Controle Social na Saúde; Participação do Cidadão na Promoção da sua Saúde; e Financiamento, Democratização e Qualidade da Gestão Pública em Saúde. 543Todo o resultado dos trabalhos será apresentado no Relatório Final da Conferência, que ficará a disposição para consulta no site do Conselho Estadual de Saúde (www.conselho.saude.pr.gov.br). A previsão é que o documento seja finalizado e publicado até o fim de outubro. No primeiro dia (18), o evento foi marcado pela realização de 12 oficinas preparatórias, que abordaram uma série de temas que posteriormente foram discutidos pelos 120 observadores e 1.216 delegados representantes de quatro segmentos: gestores, trabalhadores da saúde, prestadores de serviços e usuários do SUS. Na solenidade de abertura, o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou a resolução que cria o Programa Estadual de Qualificação dos Conselhos Municipais de Saúde. A medida garante o repasse de R$ 3,5 milhões em recursos do Governo do Estado para auxiliar no fortalecimento do controle social dos municípios. Trata-se de uma ação inédita no país. Na quarta-feira (19), os participantes foram divididos em grupos para avaliar e adequar as propostas vindas das conferências municipais. A intenção foi verificar a coerência das mensagens e selecionar as propostas que precisariam ser levadas à votação na Plenária Final. 9O trabalho foi necessário visto que muitas propostas eram consenso e por isso foram direto para o Relatório Final da Conferência. Outras foram suprimidas ou ajustadas, pois traziam mensagens já aprovadas ou desconexas com o objetivo e competência do evento. Já nesta quinta, o dia todo foi de debate na Plenária Final. Delegados e observadores se revezaram na exposição de ideias. “É por causa de momentos como este, de diálogo e debate, que o SUS avançou tanto nos últimos anos. É claro que ainda há muito que fazer e por isso temos que fortalecer o controle social, sobretudo nos municípios”, disse o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Antonio Garcez Novaes Neto. Durante a conferência, foram realizadas ainda duas eleições. A primeira escolheu os 140 delegados que representarão o Paraná na Conferência Nacional de Saúde, marcada para Brasília, entre os dias 1º e 4 de dezembro. A segunda definiu as 36 entidades que vão compor o Conselho Estadual de Saúde a partir de janeiro de 2016. Ambas as eleições foram homologadas na Plenária Final, onde também foram apresentadas as 17 moções de apoio ou repúdio que tiveram a assinatura de mais de um terço dos delegados presentes. Entre os itens apoiados está a manutenção de programas e redes estratégicas da Secretaria Estadual da Saúde (Mãe Paranaense, Paraná Urgência, Rede de Saúde Mental, Rede de Saúde Bucal, Hospitais do Paraná, ApSUS, ComSUS, VigiaSUS, HospSUS e Farmácia do Paraná). “Isso demonstra que as políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado têm a aprovação e o apoio do controle social”, enfatizou o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz. Houve ainda moções de repúdio ao governo federal por conta do recente corte de R$ 13,4 bilhões no orçamento da saúde. Além disso, mais de 320 delegados se manifestaram contra a forma discriminada com que o Ministério da Saúde trata os assuntos relacionados a investimentos para a área da saúde no Paraná.